Tuesday, October 20, 2009

Thursday, October 15, 2009

Monday, October 05, 2009

oba lá vem ela

Abra o link : http://www.youtube.com/watch?v=0pJoPDsOoCs espere carregar um pouco.. e bote o play, logo em seguida comesse a ler.


De óculos escuros, é impossível ver meus olhos negros e é exatamente isto que este nego malandro aqui quer.
Saio de casa, pois não agüentava mais o “nada” de minha casa, vou alegrar os olhos. Vou apreciar as pequenas coisas da vida. Amar a vida simples.
Poderia dizer um cigarro, uma caminhada e ver as belas figuras femininas que desfilam pelas ruas. È a hora dela. Está voltando para casa. Hoje ela foi comprar pão na padaria e mais umas coisas. Usa uma saia, sempre, linda. Esta é uma figura que me apaixono toda vez que eu a vejo passar. Mora no edifício ao lado do meu. Mora sozinha e adora uma festinha. Acho que ela nunca percebeu minha existência, mas assim é bem gostoso, excitante. Quase um voyeur. Meus óculos escuros mantêm minha integridade. Uma delicia! Ela vem passando na calçada e me cruza. Meu peito até dispara. Quando passa leva meu corpo que acompanha o dela. Então ela continua indo e eu derretendo. O corpo relaxa. Deve-se respirar fundo a sua essência. O Rio é quente, mas ela é ainda mais. Que felicidade, valeu a pena o role. Toda vez que eu a vejo meu inconsciente vibra. Grita: Oba, lá vem ela. Um dia escutei alguém pronunciar seu nome mas nem quis ouvir. Tem uma tatuagem de uma flor bem no ombrinho direito, acho que é uma rosa. Toda linda. Sempre encontro ela também nas noites de sexta ou sábado. Sempre bem vestida. A noite faz ela brilhar. No ponto de ônibus, esperando, sempre distraída do mundo ao seu redor. Cumprimenta o velhinho que passa. Fez o dia dele, o meu, o de qualquer um que vê-la passar. Ela tem um estilinho todo dela. Vive cantarolando “Jorge bem”.Tem gente que congela. Tem gente que você sabe o que está pensando. Uma cara de felicidade no rosto, de paixão de tesão. Olhos grudados nela. Chego a ficar maluco, com pensamentos confusos... Eu poderia escrever um livro sobre ela. Um romance de amor. Meus olhos ficam grudados, nem ouso piscar. Gostosa, gostosinha de mais. E ela sabe muito bem disto. Dizem que ela é uma putinha, mas pra mim ela é uma princesa. Um diamante bruto. Minha felicidade. Motivo de todos os meus risos. Uma flor rara. Aliás, o cheiro dela é purificador das almas esquecidas. Se o paraíso tem cheiro, este é ele. Não consigo identificar o cheiro, nada que eu conheço possui tal cheio encantador. Ai meu coração.... Uma vez a vi na praia de biquinho branco, toda molhadinha. Momento luminoso, luxuria. Sonho felicidade. Passou por mim despenteada, mesmo assim muito mais do muitas outras! Menina que não sabe quem eu sou! Encanta-me, purifica meu olhar, ilumina meu interior. Neste dia congelei , fique calado até por dentro vendo ela passar.... passando, passou, e vai indo, e indo. Mas eu nunca vou esquecê-la. Às vezes fico imaginando eu te abordando, perguntando as horas, ou se você tem fogo, ou se quer meu guarda-chuva emprestado. Mas só fico calado.... E a felicidade que tenho só de imaginar você dizendo: Sim! É tão grande.... E depois penso em todos os desfechos para as possíveis conversas: “ Quer um beijo meu” e você dizendo “Sim!” “Vamos para casa comigo”, e você “Sim”! “Casa comigo”, e você “Sim!” Mas como agir? Como assim, eu ficar deste jeito? Esta menina-mulher, não está me deixando dormir direito... confesso que olho com malicia, mas por isto que uso meus óculos escuros. Acho que ela vai se mudar.... Que pena... Isto não está me deixando dormir sossegado... Como assim ela vai embora? Mas vou atrás dela mesmo assim! Nem que seja para Realengo! Eu estou de olho nela a muito tempo... Ela não pode ir embora assim... Não pode ser o fim. Faz tanto tempo! Que ela passa, e eu a vejo passar! Quero poder dizer sempre: Oba lá vem ela!

Friday, September 04, 2009

um poema velho, é que eu vi que fazia dois meses que eu não postava então...

eu e meu cigarro,
o cigarro e meu eu.
a fumaça e suas formas,
a minha morte e meu cancer
e a brasa , a unica luz do lugar.

então trago,
prolongando a vida,
da brasa do cigarro.
e queimando a minha
com gosto e sem mem importar
movimentos lentos
tenho a noite toda.
o tempo não para,
mas quase não passa.
conto ao meu cigarro
das coisas que não fiz
e as que quero fazer.
então trago mais uma vez
e jogo as cinzas das magoas,
para dançarem no ar.

E nesta noite escura
só existem eu e meu cigarro,
o cigarro e meu eu.
a fumaça e suas formas,
a minha morte e meu cancer
e a brasa , a unica luz do lugar.


maldita morte.. nos obriga a ser algo em vida! se não existisse a morte eu seria vagabundo para o resto da vida!

para quem se pergunta : qual o sentido da vida?

eu tenho a resposta!
o sentido da vida é a morte!
"mas e o resto?"
o resto é que SE FODA

Sunday, June 07, 2009

Ser que se repete
Se bifurca e expande
Afaga seus problemas
E quando domesticados afoga-os!
E escarra sobre seus cadáveres...

São iguais, escuros e dominantes
Pungentes e amigos são aptos
A buscar a todo custo sua quimera,
Mesmo que seja impossível.

Uma praga sem escrúpulos
Inconsistente ignóbil,
Conquista, poddui, suga-o
E sem pena o joga fora.

Se esconde atrás de seus sonhos,
Sua ilusão é maior.
Mas mesmo a si não é fiel
Se engana, trai e diz que é fraco!
Pois o medo de sues pesadelos
O persegue eternamente até sua morte!
Ser que se repete
Se bifurca e expande
Inefável apesar de tudo,
Mas é meu dom, assim como minha sina...
É a minha maldição

Saturday, May 16, 2009

não acredite

De tempos em tempos
O tempo muda,
E tem tempo que fica,
Mais nem todo tempo o tempo persiste.
O tempo passa.
O tempo muda.


O balão mágico super fantasticotudo fica bem mais divertido super fantástico o balão mágico

Bla bla bla só conversa jogada fora
Nada por dizer nada a dizer e NADA A INVENTAR principalmente

Friday, May 15, 2009

O que o Vento não leva.

O que o vento não leva, ele desgasta. Só o que fica de baixo da terra, fica eterno na mente.
O acaso e o azar tem vida própria. Acho que eles perseguem algumas pessoas. Para quem acredita em enegia isto é muito facil de se explicar. Tem uma coisa muito engraçada que me persegue. Acontece sem querer muitas das vezes. Depois é só risada... mas na hora é meio tenso.
Já tive 5 namoradas. ..e as vezes acho que eu devia ter sido sunita ou xiita. A mulher é um ser tão perfeita que distrai o mundo. Pode se dizer que o sistema capitalista é todo basiado na conquista feminina. Pra que dinheiro e fama se não se tem amor? O Poder sempre caminha com casais ou grandes mulherengos. Porque.. já que estou confessando o pra mim é depois do fim. inicio meio e fim são faceis, de certa forma... mas e depois? E ela dando pra todos os seus amigos e estranhos que olham torto pra ela? E você sem fuder nem metade da quantidade que ela dá?!
No final o que é uma dificuldade pra mim, é uma facilidade para elas. Não que o final seja duro, ou triste, mas aquele corpo é meu! Mesmo que eu não queira para mim, é meu, não toque..
Acho que foi por isto que minha primeira namorada morreu. Eu morava lá em Brasília. A menina era bonita, na verdade era bem gostosa. Todo mundo ficava de olho nela. E ela esnobe. Sabe o tipo de mulher que conhece o poder da buceta que tem. O tal do poder feminino pode criar muita raiva e ódio dentro dos homens. Dizem que ela foi estuprada e sufocada até a morte. Foi uma coisa tão absurda que diziam que tinha sido por dois homens.
É um pouco diferente de mulher alternativa. Mulher alternativa utiliza do poder feminino de uma forma mais natural. Minha segunda namorada foi mais deste tipo. Depois se tornou lésbica. Foi a separação menos traumática que eu tive. Muita gente fica perturbado quando é trocado pelo outro sexo. Entretanto pra mim foi maravilhoso! A buceta que era minha está “intocada”. Foi lambida ou dedada pelo ser mais bonito que existe: a mulher! Não me incomoda.
Minha terceira namorada também foi assassinada. Foi triste... uma coisa muito estranha. Depois de 1 ano juntos, éramos felizes e num outro dia ela apareceu morta. Rasgada da buceta até a boca. Com todas as entranhas pra fora, a vagabunda.... tão linda, tão calma, tão querendo ser livre leve e solta. Dançarina, apaixonante e apaixonada. A famosa mulher de fase.
A 4° nem chegou a ser namorada. Foi um sonho e um pesadelo. A mesma coisa que nela me deixava encantada me enchia de ódio. Ela e o ambiente se fundiam, eram um só. Não tinha uma pessoa que não a conhecia. Fomos parando de nos falar, mas ela continuava comigo em meus sonhos. Ela fazia parte da minha vida sem mesmo me ver ou falar comigo. Mas um dia vi ela se pegando com dois homens... e o fogo dela... e a liberdade dela. Não tive escolha. Ela tinha um destino selado. Ela nunca iria mudar, até a sua morte.
A ultima tem a história mais triste de todas, por mais que não pareça possível. Namoramos uns 4 anos, eu acho, mas isto não importa. O tempo que fica na mente é que é valido. Eu a deixava solta. É assim que eu sou. Não tenho ciúmes, é que depois ainda é meu. Terminamos mas a amizade prevaleceu. Era lindo no inicio, mas sabe aquele olhar? Quando vocês conversam e ela fica sorrindo, e os olhos brilhando apertados pela bochecha? A roupa sexy, provocante que te encantava. Sabe o que você sente? Sabe o que você sente quando você vê que está indo para um outro cara? Um conhecido que seja. Sabe quando você sente que ela ta afim de dar e um pouco mais? Eu já matei ela num conto, “só para dizer adeus”, eu explodia tudo no conto era tão bonito. Eu acho que ex é para enterrar. Quando eu matei ela também, era numa festa. Queria até ter deixado de ir.. mas foi ela que não deixou.Era uma festa onde todos os nossos amigos iam se reunir, festão imperdível. Fez questão de pedir ele em namoro na festa. Assim que ela o beijou, meu ódio passou. Eu já tinha visto tudo e já me sentia melhor. Esperei até o outro dia quando ele saiu da casa dela (o ninho do amor) por volta das 11h e interfonei para ela dizendo que eu (ele) tinha esquecido algo lá e subi. Fui pelas escadas para a câmera não pegar. Ela já tinha aberto a porta e estava esperando ele seminua. Vagabunda. Entrei ela não entendia nada. Fui até o quarto dela e vi todos aqueles acessórios de putaria. Ramquei os peitos dela fora. Depois cortei o sorriso dela, foi a parte que realmente me relaxou. Depois só picotei a vagabunda em pedaços. Não existe terapia melhor do que esta. Matar uma piranha.
Estes dias uma amiga minha falou que apesar de calmo eu tinha muito ódio no coração. Eu nego. Meu ódio dura pouco, logo logo passa.

Sunday, May 10, 2009

inicio de conto

Desceu de Santa em alta velocidade.

Naquela manhã ele tinha decidido nunca mais ser o mesmo, como aquelas promessas que nós todos fazemos para nós depois de algum momento ruim. Mas para ele era diferente porque tudo ia bem, ele tinha sido promovido, o que fazia sua mãe se orgulhar dele; tinha trepado noite anterior com uma menininha bonitinha que pegava a algum tempo, da qual trazia orgulho ao seu pai; e tinha amigos divertido, da qual dava orgulho a irmã mais nova dele.
Mas ele não era feliz com o ser que era. Podia fazer as mesmas coisas mas se fosse outro... seria feliz.

Ele achava que faltava coragem. Por isto subiu na ladeira mais alta de santa Tereza. Subiu na bicicleta velha que comprou no caminho e desceu. Desceu de Santa em alta velocidade. Chegando da na lapa ele já não tinha mais o controle da bicicleta a muito tempo. Já esta consciente da queda e se orgulhava muito da coragem e de onde tinha chegado, mas não iria facilitar para o azar ele iria longe.
Ao longe, não tão longe assim. Cada vez mais perto e rápido. Um bar lotado, muitas pessoas em pé poucas sentadas, mas ele via uma massa só, só conseguia se concentrar nos paralelepípedos malditos. E como todos previam ele esbarrou.. atropelou um homem e nesta ele sai voando longe. Escutasse um tiro, pessoas gritando, correndo. Bicicleta para outro, ela acerta outra pessoa. Alguém leva um tiro, este alguém cai.

A polícia chega rápido, incrível.

Ele acorda está num hospital, ele se levanta e vai embora. Ele não quer saber... tem certeza que não vai morrer.
Quando chega na rua é que estanha. Ele nunca foi homem... por que estava naquele corpo!???
Corre para casa, por sorte é perto do hospital. Chega no seu prédio e tenta entrar. O porteiro pergunta quem ele é pra onde vai. Eu sou a Ann... Marcelinho é pro duzentos e cinco! É Pra Anna! Ele diz que a Anna não está... reponde que vai esperar e sobe. Chegando lá a empregada atende. “Ele” diz sou a Anna!! Bati minha cabeça na banheira e acordei neste corpo!!!

Do outro lado da cidade uma mulher acorda no hospital. Ele acha que levou um tiro. Examina seu corpo e acha seios e mais bizarro uma buceta.

Podre né... to sem criatividade.......... ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
tédio



Papel vazio,
Mulher no cio
Solidão em vão.
Luz branca no rosto,
É o computador mais um vez,
Fazendo-me companhia.
O “por que” é simples..
É difícil dizer,
E é dificl escutar,
Pois a culpa é minha...
Medo, maldito medo,
Timidez, maldita timidez,
Nervosismo, maldito nervosismo.
Como se fosse a primeira vez.
Com uma rosa nas mãos,
É... talvez eu seja,
Brincadeira...
que me tornei,
o ultimo dos românticos
um romântico perdido no tempo
no tempo em que o tempo quase não há,
não existe tempo pra conquista,
para o desgustar do olhar,

Sunday, May 03, 2009

Confundido por mim próprio,
Fugindo como ninguém
Com desculpas razoáveis,
Não compreendo o sociável
A amizade nova
Talvez esquecendo de como se vive
Por que agora pode-se parar e pensar.
Tudo era mais fácil no impulso.
Era mais certo de alcançar meu objetivo antes,
Sem pensar ...
Como um animal do que como homem
Agora construído, nada mais faz sentido.
Cadê o mundo que queria construir?
Cada vez mais os caminhos se fragmentam e se multiplicam.
Me perco achando que
Com tempo iria me achando
As vezes sinto falta de me esconder na gruta no alto da montanha abandonada das sombras.
Lá me sinto seguro.
Não preciso falar com ninguém.
Não preciso do social.
Só de mim e de minha morte.
Mas é culpa dela.
Ela é a única que me faz andar.
Maldita morte e as outras vidas.
Sem elas não existiria ódio, duvida, pena, ciúmes, competitividade, amor e dor, perdas e danos, sexo, felicidade e depressão e mais importante.
Não teria a consciência de que estas coisas existem.

Ah se nada tivesse acontecido....