Friday, September 05, 2008

seus pais trepando

SEUS PAIS TREPANDO

Você estava tomando banho, ou talvez se pondo de molho. E eu estava com vontade de andar. A casa estava vazia, então não me importei de sair nu pela sua casa. Fui até a cozinha, ia me servir de água,mas alguém gritou meu nome. Eu rapidamente fui procurar quem era, e era uma linda garrafa de cachaça, daquelas boas. Deixei a garrafa de água e pus da outra água.

Um gole quente. Foi bom. Talvez outro. Com certeza outro. Muito bom.

Fui até a sala, talvez pelo simples fato de estar nu. Para desfilar. Desfilar para aqueles vizinhos que nunca iram me ver mais, ou talvez não muitas vezes. Sentei no sofá, no lugar que parecia mais aconchegando, já com formas de nádegas.

De repente um barulho. Eram seus pais abrindo a porta. “Caralho” foi o que me veio a mente. “ eu to nu, no meio da sala, puta que pariu! Que mico! Idiota, só com você mesmo!” Me joguei para traz do sofá, mas acho que nem seria preciso. Os dois se agarravam loucamente. Não enxergavam nada. Beijavam-se loucamente.

Confesso que fiquei excitado. Muito.... e não me contive nenhum momento em olhar. Teu pai arrancava a blusa de sua mãe com toda voracidade. Os botões voavam. Era possível perceber que ela tinha planejado esta noite, pois seu sutiã era vermelho e muito sexy. Ela chegou a arrancar a calça do seu pai ali, no meio da sala! E eu bobinho, me contentando em andar nu....

Eles vinham quase se comendo em pé e seminus, ele ia arrastando ela para o sofá e ela para o outro lado. Acho que esta foi a única coisas que eles falaram: Não... vamos pra cama é bem mais confortável! – Não!! O sofá é mais excitante!!!
Mas foi a opinião dela que prevaleceu e eles foram se agarrando até seus aposentos. Eu já tinha me envolvido na situação, não podia deixar tudo àquilo agora, já tinha visto, não fazia mais diferença se visse mais um pouco ou até o fim.

Segui-os, e como era de se esperar, eles não se tinham dado o luxo de fechar a porta. Passei por ela , para me deixar bem localizado. Não era o melhor lugar para ver, mas levando em consideração que estava nu, numa casa de uma semi-estranha, tinha me posto num lugar bom para fugir.

Seus pais trepando, como dois animais no cio, soltos depois de 5 anos sem ver nenhuma pessoa de sua espécie. Era uma transa de dar inveja.
Ainda me masturbo pensando nos dois.

Depois o vento fechou a porta então voltei para o seu quarto. Olhava para você, agora via a menina que você é. Linda. EU só estava ali pelos segundos em que me apaixonei por ti. Tínhamos tido um boa transa, mas agora não parecia grande coisa.

“Seus pais tão transando lá no quarto...” mencionei, nem sei por quê.
“ Mas meu pai ta viajando....”

Thursday, August 21, 2008

Preto.
Ou talvez vazio....
Três pontinhos dizem muito diante da folha em branco que me cerca.
Nada a descobrir nada a escrever
Nada a desvendar nada para mencionar
Nada de novo... nada de novo
Preto.
Ou talvez vazio....
Três pontinhos dizem muito diante da folha em branco que me cerca.
Nada a descobrir nada a escrever
Nada a desvendar nada para mencionar
Nada de novo... nada de novo

Tuesday, May 27, 2008

2° ato

A RECONSTRUÇÃO ( como faze-la)

Encontramos-nos num mundo completamente visual e dinâmico. O som quase não existe mais sem a imagem. AS artes plásticas cada vez mais abandonam o 2D e passam a ser interativas , metafóricas e livres de um sentido único. O teatro já é possível ver em mais de um país ao mesmo tempo através do vídeo (tele presença). E o cinema?
Acho que ainda é cedo para falar de um reconstrução cinematográfica que abandone a sua 2 dimensões , um cinema que usufrua do holograma. Mas dentro do sistema de hoje em dia ainda é possível evoluir muito mais. È claro que será uma luta com o publico que é adestrado a ver o de sempre. O cinema evolui em pequenos passos devido a dependência do publico. Mas o cinema brasileiro já não é muito provido de um grande publico, e por isto é necessário aproveitar disto para fazer experimentações! Temos de alcançar o novo.

A reconstrução deve se dar encima da moral, da narrativa e na cultura.
-Devemos explorar a imoralidade, e questionar a moral.
-A narrativa é desconstruída, e agora para onde ir? Devemos pegar o quebra-cabeça e não montá-lo, se não voltamos ao cin4ema clássico, devemos sim é recortar o quebra cabeça e fazer que ele se encaixe da forma que desejarmos!
-A cultura é um caminho a ser seguido, mas neste caminho existem muitas portas fechadas que devemos arrombar. A porta do preconceito (este tipo de porta existem mais de mil) , a porta do certo e a do errado, entre outras mil .

primeiro ato

A Reconstrução

Cinema e a Reconstrução.
aos Não-Civis¹...

I

O cinema nasce. E dá seus primeiros passos. Não pode ser dizer que há o inicio de um “linguagem cinematográfica” pois tudo ainda são experimentações. Um cinema virgem e suas experimentações.

II

O cinema vai se desenvolvendo. Das experiências tira-se uma’ “nata-comunicativa”. Para se aprofundar agora é preciso deixar bem claro questões da perceptividade sensitiva que o cinema pode te oferecer E de que maneira é passada. Por exemplo: um filme clássico qualquer de hoje em dia e a projeção “ a chegada do trem”. A chegada do trem e outros filmes primeiras experiências com o cinema afetam o medo (medo como exemplo de um sentimento qualquer) de uma forma descomunal, assim como, talvez um quadro, uma escultura ou uma performance. O porém, é exatamente o individual, do restrito para o lato, e é nesta questão que surge a nata-comunicativa, que seria o conjunto do geral. O que sobra flutuando é a nata, o assunto comum , daquela forma: os romances, rivalidades, sexo, amor, dinheiro e assim vai.



III

A linguagem do cinema e suas “armas” se criam. É o cinema clássico. O cinema se CONSTRUIU, ele é o que é. A nata-comunicativa é o meio e a forma que se optou. Poderiam ter sido milhões de formas diferentes. Outras linguagens, outros signos , significante e significados. No leite a nata não é nem 10%, e é longo o seu caminho até se tornar leite.

IV

É nesta imensidão branca que vem a LUZ. Se o caminho não é um só vou desconstruir! O cinema Novo, a nouvelle vage, e outros vem e destroem a narrativa clássica. Se desfazem da nata, ou melhor, separam a nata do leite e comem.

V

E agora me encontro. Em meios de urubus tentando comer do restos da entranha do cinema clássico. Tentando desconstruir o que já foi descontruido. Todos nós já comemos da nata, não adianta procurar entre os dentes um grande diretor. Ele nos mostrou a carnificina agora temos que caçar a nossa presa.

VI

O cinema que vem em seguida é imprevisível assim como a vida é. Mas de meus olhos vejo o cinema clássico desconstruído,junto as outras milhões de peças que formam o cinema no quebra-cabeça que ele é. Todo espalhado no chão. A única coisa em que penso , agora, agachado junto a esta mil peçinhas do quebra-cabeça, é em RECONSTRUIR
Recortando, Guilhotinando cada peça, para ela se encaixe da forma que quisermos.

Então agora eu brindemos a RECONSTRUÇÃO.

Saturday, May 10, 2008

histrionissima

histrionissima

simplesmente maravilhoso o seu templete!

Saturday, April 19, 2008

Atropelados pela vida

“ Agora só me faltava um pó, sinto falta disto.”

Letras de tinta preta falando, é onde pode se ler esta frase.
O donos delas está as escrevendo numa maquina de escrever bem antiga. Ele para e pensa em que outras letras colocar no papel. Mas ele na tem idéia. Apesar de não para de pensar um segundo, acho que as letras passam tão rápido que nem dão tempo de pega-las e colocá-las no papel. Mas ele desiste e arranca o papel de lá.

No computador ao seu lado um site pornô.

“ igual a ela, linda, perfeitas! Pernas... lábios, “

Ele para e olha pro computador, depois de alguns instantes desliga direto no botão.

“o bom é que não é ela”

Ele abre a gaveta da mesa onde está o computador e pega uma garrafa de cachaça e um maço de cigarros. Ele abre o maço de cigarros e põem um na ponta dos lábios. Pega o isqueiro que esta dentro do maço e depois de arrumar o cigarro na boca com os lábios ascende, com um tragada longa. Saborosa tragada, que enche os pulmões dele. Tira o cigarro da boca com a mão direita e solta ela no ar. Depois deste ritual ele abre a garrafa de cachaça e toma um gole. Na folha que ele retirou da máquina de escrever pode-se ler uma outra frase:

“ Queimarei com prazer a minha alma por ti.”

Da gaveta ele retira um saco plástico do tipo “ziplock”, onde ele coloca a folha de papel dentro do saco que cabe perfeitamente.

“ Não farei de ti, meu prisioneiro estou te libertando.”

Mais um conjunto de letras que ele escreverá a pouco tempo na folha de papel.
Da gaveta ele retira uma caixa de fósforos. Ele abre ela e pega um dos fósforos e cola no cigarro que ascendeu,para que a brasa do cigarro demore um tempo até ascende o fósforo.

Ele levanta e pega a garrafa de álcool, o cigarro, maço, a cola e o papel.
Ele está na sala de uma casa. Nela além das mesas, existe uma mesinha central e um sofá. Na mesa central existem muitas garrafas de cervejas. No meio delas ele coloca o cigarro num cinzeiro. Ele abre a caixa de fósforos e joga pela mesa. O mesmo ele faz com a cachaça, ele derrama um pouco sobre a mesa.

“ pelo simples belo estarei assim, tão pura”

Entre a mesa e o cinzeiro tem um botijão de gás. Amarrado na válvula,tem um barbante que separa a casa em dois, e termina jogado no chão, lá perto da porta. Ele põem cola na válvula, retira o cinzeiro da mesa, deixa-o equilibrado na válvula, bem encima da cola.

Ele joga o maço levemente pro ar e depois o agarra. Agora com força, ele arremessa o maço encima de uma mulher desacordada que está no sofá. A mulher esta completamente nua. Uma camisinha escorrega, aos poucos de dentro da sua buceta. E derrama cachaça nela. Vira-se sem nenhuma expressão e vai derramando cachaça encima do barbante jogado no chão.

Perto da porta tem um grande aquário com lindos peixes. Dentro dele ele joga o saco com o papel. Ele abre a porta e amarra o barbante na maçaneta. Ele derrama mais cachaça no barbante.

“ Atropelados pela Vida”

As letras chegam ao fundo.

Ele começa a fechar a porta bem de vagas para o cinzeiro não cair. Ele respira fundo e ar remeça a garrafa de cachaça na mulher desacordada, que nem reage a garrafada que recebe entre os peitos. Chega a quicar nela!

“Caralho vai fazer barulho!”

Ele pensa. A garrafa quica nela e cai encima do tapete, ela quebra, mas não faz tanto barulho.

Ele fica aliviado. Continua fechando a porta de vagar. A o bultigão de gás abre por completo quanto a porta se fecha se fazer barulho algum. Só se escuta as chaves trancando a casa.

O fósforo ascende fazendo o barbante pegar fogo. E devido a cachaça, ele pega fogo rapidamente. Não deixando evidencias de sua existência.

Não deixando evidencias de sua existência. Atropelada pela Vida.

Monday, April 07, 2008

musica dois do bloco do rei momo

Água de fumar ,
Água de maconha!
Água de fumar ,
Água de maconha!

Eu sempre tive uma certeza,
Que só me deu muita ilusão.
É que Ela é ativa.
É que ela ativa esta cannabis.
Muita fumaça de mais pra meu pulmão

Água de fumar ,
Água de maconha!
Água de fumar ,
Água de maconha!

Eu quis amar mais outra coisa,
Mas não consegui, amo muitas...
Mas a fumaça sabe o segredo,
É que com ela ama-se mais...

Água de fumar ,
Água de maconha!
Água de fumar ,
Água de maconha!

Fazer amor,
Perdoar, ou não.
Abre todas as portas possíveis.
Água de fumar ,
Água de maconha!
Água de fumar ,
Água de maconha!

Wednesday, March 05, 2008

A Reconstrução

Cinema e a Reconstrução.
aos Não-Civis¹...

I

O cinema nasce. E dá seus primeiros passos. Não pode ser dizer que há o inicio de um “linguagem cinematográfica” pois tudo ainda são experimentações. Um cinema virgem e suas experimentações.

II

O cinema vai se desenvolvendo. Das experiências tira-se uma’ “nata-comunicativa”. Para se aprofundar agora é preciso deixar bem claro questões da perceptividade sensitiva que o cinema pode te oferecer E de que maneira é passada. Por exemplo: um filme clássico qualquer de hoje em dia e a projeção “ a chegada do trem”. A chegada do trem e outros filmes primeiras experiências com o cinema afetam o medo (medo como exemplo de um sentimento qualquer) de uma forma descomunal, assim como, talvez um quadro, uma escultura ou uma performance. O porém, é exatamente o individual, do restrito para o lato, e é nesta questão que surge a nata-comunicativa, que seria o conjunto do geral. O que sobra flutuando é a nata, o assunto comum , daquela forma: os romances, rivalidades, sexo, amor, dinheiro e assim vai.



III

A linguagem do cinema e suas “armas” se criam. É o cinema clássico. O cinema se CONSTRUIU, ele é o que é. A nata-comunicativa é o meio e a forma que se optou. Poderiam ter sido milhões de formas diferentes. Outras linguagens, outros signos , significante e significados. No leite a nata não é nem 10%, e é longo o seu caminho até se tornar leite.

IV

É nesta imensidão branca que vem a LUZ. Se o caminho não é um só vou desconstruir! O cinema Novo, a nouvelle vage, e outros vem e destroem a narrativa clássica. Se desfazem da nata, ou melhor, separam a nata do leite e comem.

V

E agora me encontro. Em meios de urubus tentando comer do restos da entranha do cinema clássico. Tentando desconstruir o que já foi descontruido. Todos nós já comemos da nata, não adianta procurar entre os dentes um grande diretor. Ele nos mostrou a carnificina agora temos que caçar a nossa presa.

VI

O cinema que vem em seguida é imprevisível assim como a vida é. Mas de meus olhos vejo o cinema clássico desconstruído,junto as outras milhões de peças que formam o cinema no quebra-cabeça que ele é. Todo espalhado no chão. A única coisa em que penso , agora, agachado junto a esta mil peçinhas do quebra-cabeça, é em RECONSTRUIR
Recortando, Guilhotinando cada peça, para ela se encaixe da forma que quisermos.

Então agora eu brindemos a RECONSTRUÇÃO.



1-Os Civis são a população, os não-civis são os cineastas.

Tuesday, March 04, 2008

Uma boa tradução da metade, because I got High.

(som de galinha)
Eu ia para o trabalho,
Mas eu fiquei alto,
Eu ganhar uma promoção,
Mas agora eu to vendendo bala,
Sabe por quê?
Por que fiquei doidão!
(som de risos, alegria, foi a melhor coisa que ele já fez!)
Eu ia transar com vc!
Eu ia comer sua bucetinha.
Mas eu fiquei doidão!
Re re re re
Agora to batendo uma punheta!
Porque eu fiquei doidão , muito doidão.

Eu não acredito acredito em Hitler,
Então skinHead me dêem mas maconha!



Proxima boa tradução será de Cocaine blus!

Sunday, February 03, 2008

ao sicis, ou melhor dizendo, aos não-cineastas, recomendo que leiam o post de baixo.

Cinema e a Reconstrução.

O cinema nasce. E dá seus primeiros passos. Não pode ser dizer que há o inicio de um “linguagem cinematográfica” pois tudo ainda são experimentações. Um cinema virgem e suas experimentações.

O cinema vai se desenvolvendo. Das experiências tira-se uma’ “nata-comunicativa”. Para se aprofundar agora é preciso deixar bem claro questões da perceptividade sensitiva que o cinema pode te oferecer E de que maneira é passada. Por exemplo: um filme clássico de hoje e a projeção “ a chegada do trem”. As primeiras experiências com o cinema afetam o medo (medo como exemplo de um sentimento qualquer) de uma forma descomunal, assim como, talvez um quadro, uma escultura ou uma performance. O porém, é exatamente o individual, do restrito para o lato, e é nesta questão que surge a nata-comunicativa, que seria o conjunto do geral. O que sobra flutuando é a nata, o assunto comum , daquela forma: os romances, rivalidades, sexo, amor, dinheiro e assim vai.

A linguagem do cinema e suas “armas” se criam. É o cinema clássico. O cinema se CONSTRUIU, ele é o que é. A nata-comunicativa é o meio e a forma que se optou. Podiam ter sido milhões de formas diferentes. Outra linguagem, outros signos , significante e significados. No leite a nata não é nem 10%, e é longo o seu caminho até se tornar leite.

É nesta imensidão branca que vem a LUZ. Se o caminho não é um só vou desconstruir! O cinema Novo, a nouvelle vage, e outros vem e destroem a narrativa clássica. Se desfazem da nata, ou melhor, separam a nata do leite e comem.

E agora me encontro. Em meios de urubus tentando comer do restos da entranha do cinema clássico. Tentando desconstruir o que já foi descontruido. Todos nós já comemos da nata, não adianta procurar entre os dentes um grande diretor. Ele nos mostrou a carnificina agora temos que caçar a nossa presa.

O cinema que vem em seguida é imprevisível assim como a vida é. Mas de meus olhos vejo o cinema clássico desconstruído,junto as outras milhões de peças que formam o cinema no quebra-cabeça que ele é. Todo espalhado no chão. A única coisa em que penso , agora, agachado junto a esta mil peçinhas do quebra-cabeça, é em RECONSTRUIR.

Então agora eu brindo a RECONSTRUÇÃO.

bebado de carnaval

Ele sai de casa. Consigo só dez reais e seu cão. Sua cadela, pra falar a verdade, a Princesa, seu “mescalito”, seu amoleto. E um punhado de perguntas no bolso. Ainda incompreendido pela realidade que o cerca, mas completamente inserido em um realidade bem maior. Por outras descritas como energia, e outros como somente átomos e fatos que interferem num psicológico profundo; ele tenta chegar na solução. Na resposta.

“só tem esta extra-sensível aqui da marca...... serve?”
Para ele a problemática do mundo é outra, e tão maior que aquela frase corta o horizonte e se perde na escuridão da noite. Para ele as guerras são inexplicáveis e a solução não é tão difícil, mesmo considerando toda a problemática política, (e pior) e religiosa. Tudo se inicia na comunicação. Pois os interesses, no final, são sempre os mesmos.

“E se os interesses forem os mesmos??? E se ele quiser é dá o rabo???” diz o preto velho “ deixa ele ser feliz, que a mulher dele chore, mas que longo me encontre!(que eu como ela) RARARA!”

O mundo esta repleto, existe comida para todos, dinheiro para todos, mulher e homem para todos, só esta mal distribuído. Os “interesses” são os mesmos, e tem o suficiente para que todos o tenham.

Ele e sua cadela andam como se fossem os donos da rua. E com certeza eram. Uma cena de filme “noir” a brasileira. Uma luz cortando o cenário, um fumaça no canto do quadro, Ele e um cão, andando sem rumo, mas para um destino certo: as incertezas!
A vida é passageira e agora eu sou muito mais.

E o mais?

“E agora que resolvi a vida.
Que já achei as respostas pra tudo,
O que eu faço?”

O elevador chega ao andar. Corta completamente o clima de realização pessoal sobre o mundo e todos.
A resposta básica para a vida era: (diante de sua cachorra)
“...é o tudo , o nada, e não importa mesmo. Me concentro no que quero faço e depois, se quiser eu volto ao ponto inicial.”
O elevador abre as portas, ele se levanta do chão e abre a porta para a Princesa passar.
Olhos de peixes,vejam a maior mentira do mundo.
“O amor pode chegar, pode chegar!!!” (um zumbido dentro do ouvido, praticamente um eco de uma marchinha de carnaval) “... e as águas vão rolar...”e assim vai. Num sempre infinito.... (em letras minusculas) ...infinito, sem igual repetindo lá no fundo!faz parte do silencio!no infinito do nada.

Das voltas da memória, vão e voltam. Ali, voltando para seu quarto , na reta final de sua longa jornada em busca da felicidade,( e se bem me lembro não existe felicidade e a verdade não existe) oscilando entre a verdade universal e a compra de uma camisinha no mercado, ele deixa sua companheira Princesa (sua cadela) em seus aposentos, e continua sua jornada ao que intereça.

Saturday, January 19, 2008

" abre a porta e a janela,
e venha ver o sol nascer.

ai ai, ai ai saudade,
não venha me matar"

novos baianos




não é uma questão é mais do que fato, é o novo trato, uma nova regra pra quebrar a braçar e chorar.
é um novo desejo , são novas vidas se entrelaçando se comendo e se consumindo.
é a " a promeça de vida no teu coração".
mais Ninguém pra vida.
foi o fragmento de mim que abandonei, pra poder deixar o rio correr.
agora vou por ai, procurar meu risos,
"rir pra não chorar"!