Confundido por mim próprio,
Fugindo como ninguém
Com desculpas razoáveis,
Não compreendo o sociável
A amizade nova
Talvez esquecendo de como se vive
Por que agora pode-se parar e pensar.
Tudo era mais fácil no impulso.
Era mais certo de alcançar meu objetivo antes,
Sem pensar ...
Como um animal do que como homem
Agora construído, nada mais faz sentido.
Cadê o mundo que queria construir?
Cada vez mais os caminhos se fragmentam e se multiplicam.
Me perco achando que
Com tempo iria me achando
As vezes sinto falta de me esconder na gruta no alto da montanha abandonada das sombras.
Lá me sinto seguro.
Não preciso falar com ninguém.
Não preciso do social.
Só de mim e de minha morte.
Mas é culpa dela.
Ela é a única que me faz andar.
Maldita morte e as outras vidas.
Sem elas não existiria ódio, duvida, pena, ciúmes, competitividade, amor e dor, perdas e danos, sexo, felicidade e depressão e mais importante.
Não teria a consciência de que estas coisas existem.
Ah se nada tivesse acontecido....