um poema velho, é que eu vi que fazia dois meses que eu não postava então...
eu e meu cigarro,
o cigarro e meu eu.
a fumaça e suas formas,
a minha morte e meu cancer
e a brasa , a unica luz do lugar.
então trago,
prolongando a vida,
da brasa do cigarro.
e queimando a minha
com gosto e sem mem importar
movimentos lentos
tenho a noite toda.
o tempo não para,
mas quase não passa.
conto ao meu cigarro
das coisas que não fiz
e as que quero fazer.
então trago mais uma vez
e jogo as cinzas das magoas,
para dançarem no ar.
E nesta noite escura
só existem eu e meu cigarro,
o cigarro e meu eu.
a fumaça e suas formas,
a minha morte e meu cancer
e a brasa , a unica luz do lugar.
maldita morte.. nos obriga a ser algo em vida! se não existisse a morte eu seria vagabundo para o resto da vida!
para quem se pergunta : qual o sentido da vida?
eu tenho a resposta!
o sentido da vida é a morte!
"mas e o resto?"
o resto é que SE FODA