Friday, December 14, 2007

antes do poema a baixo... mil desculpas
E vou, mas a vida me pega e me joga!
Caio, me levanto,
E mais um vez como um boneco, ela me pega por uma das perna e me arremessa!
Vou rodando e rodando no ar,girando,
até o choque com o chão!
Assim vou rolando no chão,rolando, rolo umas 6 vezes até não ter mais velocidade o suficiente para continuar em movimento.
A dor da queda me faz sentir a vida e até seu gosto.
ou será o sangue que escorre dos meus labios?
estou cansado....
E descanso jogado e largado, do mesmo jeito que parei , fiquei....
A terra no meu corpo todo,no meu rosto,
há terra quase entrando pelas minhas narinas e virando lama dentro da boca,
saliva crocante de sangue e terra seca.
que vida de merda!


mas percebo.. ainda tenho forças...
Meu lugar não é o chão.
O chão não é um bom lugar.
E me levanto!
Mas agora é diferente:
-Não vou deixar ser arrastado, arremeçado!!
me juro disto! vou arrumar meu caminho.
e dou o primeiro passo,
não sei se é certo,
não sei se tem um errado!
mas agora , como um cego,
sei pra onde vou,
é pra lá!
está tudo resolvido

Ou será só impressão.....

Saturday, December 01, 2007

as vezes dá vontade de chorar, assim sem parar e gritar... mas me falha, sou péssimo nisto. Não consigo.
as vezes da vontade de sorrir, abraçar e beijar! é um sentimento tão livre, tão desprovido de obrigações.
Obrigações, deveres, trazem um sentimento tão concreto que me prende.

A vida deve ser respeitada ou deve-se impor respeito a ela?

Friday, November 30, 2007

vi um filme hoje... deve ser muito triste abandonar seu pais e não poder mais voltar!

Thursday, November 29, 2007

aos leitores

- este negocio de não escrever na hora em que você pensou é uma merda! Sempre esqueço estrofes de poemas que no instante de inspiração são num conjunto todo muito legais.... mas depois horas depois é tão mais fraco, mais vazio.... 80% do que eu escrevo foi escrito muitas horas depois do que realmente pensei na hora... ai fica assim.. sempre meio chocho!

Galera o edital do minc ta pronto!
Por favor vocês devem torcer pelo meu roteiro!!!

Re re re... escrevo como se mais de 3 pessoas visitassem isto aki!

To pensando em re-abrir um novo blog, mas to pensando em nomes ainda:

- mascaras
- pendulo
- porta das palavras
- umninguem 2
- amorficus
- (alguma sujestão?)

Bjus e abraços!

aos leitores

- este negocio de não escrever na hora em que você pensou é uma merda! Sempre esqueço estrofes de poemas que no instante de inspiração são num conjunto todo muito legais.... mas depois horas depois é tão mais fraco, mais vazio.... 80% do que eu escrevo foi escrito muitas horas depois da inspiração... ai fica assim.. sempre meio chocho!

Galera o edital do minc ta pronto!
Por favor vocês devem torcer pelo meu roteiro!!!

Re re re... escrevo como se mais de 3 pessoas visitassem isto aki!

To pensando em re-abrir um novo blog, mas to pensando em nomes ainda:

- mascaras
- pendulo
- porta das palavras
- umninguem 2
- amorficus
- (alguma sujestão?)

Bjus e abraços!
Submerso na noite,
Contorço-me de dor,
Minhas tripas derretem,
Transformam-se em uma pasta,
Em água,
Água que transborda pelos meus olhos.

Tento escapar, mas ela vem atrás,
A vontade de cortar fora
A parte que me grita,
Que pede socorro,
Isto é quase a única coisa
Que me perduba a mente esta noite.
Isto e ela mais o outro.

Meu corpo não mais me pertence,
Ele é da dor.







(esta foi a pior noite da minha vida)

obs: este poema não foi feito para confundir ou trazer sentimento de pena. ele foi só um fato passado.
Ela me empresta os ombros,
Apoio toda minha tristeza neles.
Meus braços não repetem o gesto dela,
Eles estão estendidos no ar,
Não possuem mais forças.

Meus olhos fechados seguram lagrimas,
Depois de um tempo abraço-a,
E percebo enfim,
Que é apenas um gesto dela,
aquilo não tem mais significado,
não passa-me calor ou compaixão,
apenas um ombro que eu encostei a testa.

agora só ombro amigo

Ela me empresta os ombros,
Apoio toda minha tristeza neles.
Meus braços não repetem o gesto dela,
Eles estão estendidos no ar,
Eles não têm força.

Meus olhos fechados seguram lagrimas,
Depois de um tempo abraço-a,
E percebo enfim,
Que é apenas um gesto,
Não existem mais nada lá.

Thursday, November 22, 2007

pra vcs duas

Raiva do mundo distorcido por olhos distantes de minha realidade.
Me consome o ódio desta diferença ridícula,
Que torna algo tão fútil pra mim
Em uma humilhação generalizada.
E assim me corrói a dor, que fincada em meu peito, me destrói.
Não era nada .... continua sendo nada,
Mas o que é real?
O meu mundo,
Ou o conjunto dos mundos exteriores?
Não devia me perturbar com afirmativas burras de pessoas que se foram,
Mas o problema é que elas fazem outros acreditarem!
Então fica a gigante idéia errada de algo sobre mim se tornando por absoluto em verdade,
Verdade que não é minha e que nem mesmo faz parte de mim.
Mundo escroto!
Só me sinto parte dele ao fazer o mesmo!
Mas e as vidas?
Devo ignora-las e fazer parte do mundo?
Dilacerar corações é tão bom....
Mas a realidade do próximo se torna tão irreal,
Que acaba me transformando para os outros,
E uma simples pergunta como: “vc tá bem?”
Pode me fazer chorar,
Chorar de raiva!

Sunday, November 18, 2007

TEUS GRÃOS

É porque o amor é bem maior,
Alem dos desejos sexuais e seus problemas,
Alem do que te ocupa o tempo ou te perturba,
O desejo de alguém ali, ao seu lado, é bem maior,
Bem melhor....
Bem mais confortante,
E futuro parece seguro!


Não....
Importa sim...
Se alguns grãos de um todo se parte e se vão,
Se a memória já não lembra mais tão perfeitamente dos momentos de plenitude,
Vai ficando oco,
Vai consumindo o interior,
E a carapaça depois de vazia, oca,
Cai, levada pelo vento, e se parte em partes patéticas de outra realidade.
Farelos se foram e a base de si com eles.


É porque o vazio corrói,
E te destrói.
Mesmo se o amor não persiste,
Há dor,
Uma dor confusa,
Aparecem mil meios de fuga,
Mas só existe um, e você sabe, mas parece mais fácil não ver,
Mas é mentira!
O mais fácil é seguir o seu caminho.
É por que o vazio corrói
E te destrói.


Deixe-se levar pelo vento
Com o grão,
Pois a carapaça não é ti,
Mas sim seu coração.

Wednesday, November 14, 2007

ela ele

Abraçando as pernas, o mar,
Bebendo as lágrimas, o mar,
Incorporando-se ao suor, o mar.

A cada passo o mar vai abraçando a idéia junto com seu corpo,
As duvidas, as incertezas, o passado, expelem as lágrimas dos seus olhos,
O medo e a adrenalina aquecem seu corpo que sua (suar) loucamente no frio da noite.

Desnuda, mostrando sua cor branca para a escuridão,
As águas do mar começam a toca de leve suas virilhas,
Tomando-a de leve, passo a passo, por completa.

Aos poucos a água acolhe seus seios,
E vai lambendo seu pescoço,
É o ultimo momento de duvida, De dor.

Depois disto o destino se decide.
“Mar possua-me”,
Deixe-me ser parte desta imensidão.”

Mais um passo e ela esta envolvida pelo mar,
E ela, e ele, preparam-se.
Ela não sua mais, ela acostuma-se ao que será.

Num suspiro, num segundo, ela faz deles um só, diante de tudo,
O mar vai tomando seu corpo, ele já a envolvia e agora se espalha por dentro dela,
E a leva sendo somente um... e a leva.

Thursday, October 25, 2007

me sinto melhor

o porque deu estar fora

É você,
Teu jeito óbvil de achar,
Tuas conclusões mais que já vistas,
Teu ar de mais sabida,
E tuas conclusões imbecis!

É você
Que se mete antes da hora,
Precipitada,
Que se mete onde não é chamada,
Curiosa e mais...

É você
Que deste jeito tão certo,
Que até me dizendo o correto,
Alimenta meu ódio,
Que está lá,
Bem escondido,
Só esperando para explodir.
Tudo entra em combustão.

As vezes um tapa na cara,
Uma cabeçada no nariz,
Te atirar ao chão,
Chutar sua boca do estomago,
algumas facadas no rosto,
me parecem bem apropriadas.
Algum meio de escape.
Mas nem isto...
Nem um berro,
Uma broca,
Um choro,
Um alvoroço
Talvez um verso.

Friday, October 19, 2007

A Morte X inconformação

Mais uma noite
Dona Laura e seus dois netos, um de cada filho, estão Jantando.
- o tio Fernando quebrou o braço... - dona Laura termina de fazer o comentário aos netos e volta a comer. Ela tem o pensamento longe.
- Caramba!Como?- Pergunta um dos netos surpreso. Entre as ultimas colheradas de sopa de batata ela responde.
- ele não é mais moço! Desequilibrou-se.
Eles falavam do Marido da falecida Irmã do avô, falecido marido de dona Laura.
- ele ainda faz suas caminhadas até o banco?
- Não... Agora ele tem dores na perna. - O neto mais velho escuta as explicações da avó enquanto seve-se junto com ela de um pouco de alface tomates em rodelas. O neto mais novo nada faz, escuta tudo intrigado. O mesmo jeito intrigado que escuta tudo e a todos , para qualquer coisa. A velha Laura carrega um olhar de inconsolada, um pouco triste.
-Oitenta e oito anos , também....
- É...- o mais novo se manifesta, talvez um pouco sensibilizado agora. Ele tenta, mas não consegue se imaginar com oitenta anos, é um realidade tão distante, assim como o seu relacionamento com seu tio Fernando.
A velha então, antes de se servir de um punhado de mato resmunga para si com a maior frieza e sem qualquer vontade de ser escrota ou algo parecido:
- Tem que ir se acostumando!

Quem e como assim???? Ir se acostumando? Se acostumar com o que?
Acostumar com a morte!
Imagina se acostumar com a morte, a sua morte!
“ Cara, ai se ta velho de mais.. vai se acostumando ai, cê vai morrer!”
Quando descobri e me assumi um Ateu Forte ninguém me disse que seria o caminho mais difícil para se acostumar com a morte.
Vivemos a vida inteira só para no fim se acostumar com a morte.
Imaginar que amanhã talvez nós sejamos atropelados não é a mesma coisa do que ter noventa anos e uma estimativa de um ou dois anos, e assim ser obrigado a se acostumar com a morte....
E o pior deve ser morrer inconformado.... deve ser uma merda!
.

Monday, October 15, 2007

Estou em minha toca,
2 por 3m,
somente a poeira passa por debaixo da porta.
O mundo eu isolei para fora,
E aqui dentro fiquei.

Me sinto protegido
Mas meio vunerável.
Aqui tenho meu cão,
Meu computador
E pouca comida....
Talvez de para viver uns meses sem sair deste recinto.

As vezes me escondo de baixo da mesa,
Os barulhos do lado de fora me assustam,
A vida me chama pelo nome,
Mas não escuto com tanto silencio.

Só me resta escrever poemas
Sem rimas
Sem graças,
Sem sentido profundo.

Friday, October 12, 2007

letra de musica do Moveis Coloniais.




Minha doce dor se esconde

Por trás de um sorriso

Comprado, corrompido

Feliz fingido



Penso, dispenso explicações

Não controlo meu super-ego

Impossível entender minha tristeza

Já desisti não existe porquê

Sou apenas mais um alegre deprê



Busquei em vão

Identificar

Motivos para não

Querer te guardar
minha terça parte:

Tuesday, October 09, 2007

sombras de mim

Entre falas o silencio que me consome
Amigos dos amigos que não existem mais
Só os vejo passar,
As vezes quase esbarram.
Entre poucas falas,
Deixo bem clara a minha posição de abandono
Abandono à vida que deixo de lado.

Aos poucos a solidão vai me acompanhando,
Cada vez mais me conheço e me perco,
Em mim.

Por enquanto me encontro numa festa,
Rodeado de ex-amigos desconhecidos antigos.
Não existe mais conhecido ou descoberto.
Passo por um auto conhecimento.
Descobertas internas,
Não existe melhores descobertas
Na minha solidão.
Na minha perdição.

O amor que buscava... sei da ilusão,
O futuro que esperava... me importuno por deixar,
A sociedade que convivia... é só um obstáculo a ser superado.

Aos poucos me caso a solidão,
Cada vez mais odeio o que cerca
À mim.

E o escuro,
E a mata que me assombra,
Me perseguem.
Sociedade de indivíduos escrotos.
Querem meu sangue!
Querem ver todos se fuderem,
E por eu querer fugir,
Ela me persegue!
Agora não há volta,
Agora não há perdam,
Só há um caminho,
Ser só um.

Aos poucos me torno a solidão.
Carrego comigo o espírito,
E afasto a multidão.
Cada vez mais odeio
A todos
E a mim





De cedric amaury

Thursday, August 23, 2007

nadarevoltonamemóriatranquilaloucuraminha

Numa manhã acordei,
e apenas desandei,
encaminhei ao reverso,
não só diante do verso.

ainda sei escutar,
mas não sei ligar,
sei responder,
mas não o certo,
sei ver o todo,
mas não posso mais explica-lo....

Não entendo as pessoas,
o que elas querem dizer?
não entendo as questões,
do que elas falam?

as vezes acho que é minha podre lembrança que se foi para longe....

Acordei desacordado,
quando mais um dia,
nada mais que uma loucura,
não sei mais interagir,
procuro me esconder na loucura alheia..
sou louco
sou doido
não entendo o comum,
e o comum não me entende.


(tenho que concertar.. em breve será, algo)

Monday, July 09, 2007

Desaprendi de encantar,
Construir no branco
Toda beleza que sai de dentro.

Reaprender a deixar escapar as palavras,
Deixar os versos dançarem no papel,
Desenhar o mundo do subjetivo para o geral.
Concretizar o surreal.

Deixar-me encantar pelo que vier,
Aprender com o que passar,
Respirar o velho e recriar um novo.

Fazer as cores se resumirem a sua imaginação.
Já dei mais amor,
Já deixei mais vivo,
Já consegui conquistar.

O poema só vive quando ama-o,
Quando odiamos-o
Quando diz
Quando

( fim + - )

Thursday, April 12, 2007

sei lá

me disseram
cada um tem seu próprio nascer do sol
eu me recuso
quero seguir o teu
não desisto
estaremos sempre iluminados pelo mesmo sol

não desisto
porque nunca o vi?
cada um tem seu próprio nascer do sol
me disseram...
e é verdade

me mostraram
pessa-me para a calmar
"não há verdade alguma"
me falaram
e é verdade
mas não importa

pelo menos ele nasceu uma vez ao seu lado.

sei lá

me disseram
cada um tem seu próprio nascer do sol
eu me recuso
quero seguir o teu
não desisto
estaremos sempre iluminados pelo mesmo sol

não desisto
porque nunca o vi?
cada um tem seu próprio nascer do sol
me disseram...
e é verdade

me mostraram
pessa-me para a calmar
"não há verdade alguma"
me falaram
e é verdade
mas não importa

pelo menos ele nasceu uma vez ao seu lado.

sei lá

me disseram
cada um tem seu próprio nascer do sol
eu me recuso
quero seguir o teu
não desisto
estaremos sempre iluminados pelo mesmo sol

não desisto
porque nunca o vi?
cada um tem seu próprio nascer do sol
me disseram...
e é verdade

me mostraram
pessa-me para a calmar
"não há verdade alguma"
me falaram
e é verdade
mas não importa

pelo menos ele nasceu uma vez ao seu lado.

Friday, April 06, 2007

nd

Amo o jeito em que ele bate notas do troco no balcão para ajeita-las e depois põem elas na carteira. Ele é lindo quando acorda com aquele cabelo todo bagunçado. Parece que ele sempre acorda feliz....
E quando ele resolve fumar... suas mentiras por simples mentiras.... acende um cigarro que ele rasga o canto, então ele leva o cigarro a boca mas nunca traga e ainda compra uma bala pra não sentir o gosto. Ele fuma só por que acha bonito, e realmente ele fumando...
Finjo não ser louca por ele e ele o mesmo por mim.
Ele disse que não ia sair hoje, mas eu sei que quando ele fica em casa ele sempre sai tarde da noite para comer algo, pois ele tem preguiça de abrir a geladeira. Então combinei com minhas amigas no bar aqui perto, tenho certeza que ele passaria por perto e dar uma olhada. Ele é tão previsível. Tão fofo.
Estava bem tarde, já eram 3 e pouco, mas não deu outra, esta eu no balcão comprando um cigarro a varejo e ele chega e aperta minha bunda. Como se fosse dona dela, como se eu deixasse, como se soubesse que eu gosto quando faz isto.
“ O que faz por aqui?” perguntou, eu respondi qualquer coisa, só queria beija-lo logo. Ele enrolou puxou assunto. O defeito dele é não ser confiante. Tem vezes que dá vontade de apressa-lo: não vai me comer nunca não, porra!
Mas os olhos dele me fazem esperar.
Minhas amigas me olharam feio, mas como já estava tarde deixaram eu partir.
Quando estou com ele penso em nós fazendo sexo, quando estamos fazendo sexo penso em dormir do lado dele, quando estou dormindo sonho em acordar com ele, quando acordo espero que tudo acontece de novo.
Sei que o que me prende a ele são os detalhes que só eu conheço e sei admirar.

Thursday, March 22, 2007

novo tratamento de miranda ( eu não conguesi edita-lo no outro post...)

com nenos erros.

MIRANDA (noites em claro)

Encaminhado, porém perdido num caminho que me fui designado. Mais uma vez paro para contar-lhes um detalhe da minha vida....

Foi numa noite estranha igual a todas as que se seguiram depois desta e que continuam até hoje. Uma noite em claro, a onde o branco das paredes era visível, as janelas e as luzes que, lá de fora vinham me visitar. Uma noite de insônia onde todos os planos futuros vinham a tona e um pensamento diferente os acompanhava, um sentimento que me deixava ansioso e com medo, que logo se transformava em raiva e dor e que logo me trazia a uma depressão profunda. Para me distrair pensava em outra coisa, porém isto só me levava a um ciclo vicioso.
A única coisa que me livrava por alguns instantes destes sentimentos que me torturavam era a cena de uma mulher nua se entregando pra mim ou um baseado.
Meus dias se tornavam insuportáveis, o convívio com as pessoas me dava desgosto e ao ver uma mulher na rua imaginava-a nua me chupando, eram os únicos momentos de felicidade no meu dia. E Ent’ão a noite caia e com ela o meu desespero.
Não existiam mais energias somente a vida, a vida me carregando me arrastando, me levando ao trabalho e a minha vida social. Cada “oi” era carregado de desgosto.Cada colega de trabalho era odiado cada vez mais e as mulheres mais menosprezadas.
Meus fins de semanas eram dedicados a alienação, mas só eram acompanhados pelos meus velhos amigos de infância, não os medíocres “amigos de trabalho” e meus dias de sábado e domingo eram feitos para recuperar o sono perdido e as noites em claro eram aproveitadas para destruir o construído por “mim” durante o dia. E as poucas mulheres que vinham até a mim, eram feitas de escravas sexuais até não agüentarem mais de serem mal tratadas e me abandonavam. A cada abandono, eu me sentia feliz, e se tudo terminasse bem eu havia perdido o jogo no qual acreditava brincar.
Em fim depois de alguns anos de sofrimento eu descobri o poder da mentira e a inocência alheia. Com isto meus dias eram mais divertidos. Comecei a inventar uma nova vida, uma vida parecida com a deles, porém com certos absurdos para entreter-los e a mim mesmo. Alguns tinham medo da minha “vida” diferente e outros tinham curiosidade e acabavam se perdendo em minhas mentiras. As mulheres eram as mais fáceis de se enrolar em minhas histórias, pois elas queriam fazer parte da minha odisséia.
Mas as mulheres eram todas dispensáveis, eram só momentos para liberar com gritos o meu segredo interno. Como se o gozo as tornassem cúmplice, por isto a foda era preciso ser concebida sem camisinha.
O que me dá mais prazer neste jogo, que não era mais só um jogo, mas já uma segunda vida, difícil de ser esquecida; era conduzir as pessoas a fazer algo com embasamento numa mentira com fatos reais. Trazer a desordem, conduzi-la ao caos. Trazer o algo a mais na vida das pessoas. Trazer dor à sociedade que me trouxe dor. Trazer medo e ansiedade. Trazer prazer.
Mas depois de anos, uns 20 de jogo mais 10 da minha primeira vida. Percebi que eu estava preso na minha segunda vida e não podia mais viver só comigo mesmo. Eu estava preso as minhas mentiras como se elas fossem meu cheiro. Um cheiro que para os outros era um cheiro podre. Claro, isto se elas conseguissem sentir, pois até agora ninguém havia notado a podridão que os guiava. Tive que me tornar mais cauteloso, pois agora as mentiras eram como tiros, ou seja, deixavam marcas impossíveis de se tirar e podiam até destruir vidas.
Com certeza isso deixou o jogo mais interessante. Mas eu não contava com um imprevisto o amor.
Numa noite fria de filmes Novayorquinos. Eu e meu frio-na-barriga tínhamos marcado um encontro com uma mulher que conheci através de um “amigo”. Vi os dois conversando, um cara comum, daquele bem típico , figurante de papel de parede e uma “deuzinha” (deusazinha ), linda na lanchonete. Não perdi tempo, me juntei a eles. Ele me apresentou, Miranda é o nome dela. Trabalha numa editora brasileira. Eu disse ser além de um bom advogado um poeta. Recitei uma poesia de um jovem poeta, que adaptei na hora, e eles caíram. Marquei com ela para ver um filme de um novo cineasta nacional com inicio de carreira. Ela aceitou. Depois fomos beber um pouco , com a intenção de bebermos muito. E foi exatamente o que aconteceu. Como tiro final recitei mais um poema que improvisei na hora que eu diria que ficou até interessante para um bêbado. Miranda caiu, caiu nos meus braços que levaram-na para a cama.
Noite e noites seguidas era possível ver Miranda dormindo ao meu lado abraçada em mim. Mas aos pouco isto foi acabando e mudando. Via-se cada vez mais Miranda dormindo ao meu lado abraçada por mim. O medo surgiu, mas era abafado pela própria Miranda.
E com o tempo minhas mentiras foram sendo gastas e sumindo deixando somente buracos da verdade inexistente. E para preencher isto, era preciso mostrar a verdade, porém a verdade tinha sido deixada para traz a tempos. As verdades só estavam presentes na minha infância. Não havia nada para contar, as mentiras se desfaziam e as verdades não existiam. A única verdade era o meu amor por Miranda.
O grande problema era que Miranda não me conhecia, assim como eu, e nós não estávamos preparados para viver aquilo, o meu reinicio.
E ela se foi. Deixou-me com um amor arruinado e sem mentiras e sem cor e incompleto e vazio e preenchido de desgosto.
Percebi então que era o ciclo vicioso, era a hora das noites em claro da ansiedade, depois do medo e depois a dor seguida de pequenos momentos de felicidade que se transformavam em ansiedade...

Wednesday, March 21, 2007

M i r a n d a

MIRANDA (noites em claro)

Encaminhado, porém perdido num caminho que me fui designinado. Mais uma vez paro para contar-lhes um detalhe da minha vida....

Foi numa noite estranha igual a todas as que se seguiram depois desta e que continuam até hoje. Uma noite em claro, a onde o branco das paredes era visível as janelas e as luzes que, lá de fora vinham me visitar. Uma noite de insônia onde todos os planos futuros vinham a tona e um pensamento diferente os acompanhava, um sentimento que me deixava ansioso e com medo, que logo se transformava em raiva e dor e que logo me trazia a uma depressão profunda. Para me distrair pensava em outra coisa, porém isto só me levava a um ciclo vicioso.
A única coisa que me livrava por alguns instantes destes sentimentos que me torturavam era a cena de uma mulher nua se entregando pra mim ou um baseado.
Meus dias se tornavam insuportáveis, o convívio com as pessoas me dava desgosto e ao ver uma mulher na rua imaginava-a nua me chupando, eram os únicos momentos de felicidade no meu dia. E Então a noite caia e com ela o meu desespero.
Não existiam mais energias somente a vida, a vida me carregando me arrastando, me levando ao trabalho e a minha vida social. Cada “oi” carreava desgosto. Cada colega de trabalho era odiado cada vez mais e as mulheres eram menosprezadas.
Meus fins de semanas eram dedicados a alienação, mas só era acompanhado pelos meus velhos amigos de infância, não os medíocres “amigos de trabalho” meus dias de sábado e domingo eram feitos para recuperar o sono perdido e as noites em claro eram aproveitadas para destruir o construído por mim durante o dia. E as poucas mulheres que vinham até a mim era feita de escravas sexuais até não agüentarem mais serem mal tratadas e me abandonavam. A cada abandono, eu me sentia feliz, e se tudo terminasse bem eu havia perdido o jogo no qual acreditava brincar.
Em fim depois de alguns anos de sofrimento eu descobri o poder da mentira e a inocência alheia. Com isto meus dias era mais divertidos. Comecei a inventar uma nova vida uma vida parecida com a deles porém com certos absurdos para entreter-los e a mim mesmo. Alguns tinham medo da minha “vida” diferente e outros tinham curiosidade e acabavam se perdendo em minhas mentiras. As mulheres era as mais fáceis de se enrolar em minhas histórias, pois ela queriam fazer parte da minha odisséia.
Mas as mulheres eram todas dispensáveis, eram só momentos para liberar com gritos o meu segredo interno. Como se o gozo as tornassem cúmplice, por isto a foda era preciso ser concebida sem camisinha.
O que me dá mais prazer neste jogo, que não era mais só um jogo , mas já uma segunda vida, difícil de ser esquecida; era conduzir as pessoas a fazer algo com embasamento numa mentira com fatos reais. Trazer a desordem, conduzi-la ao caos. Trazer o algo a mais na vida das pessoas. Trazer dor a sociedade que me trouxe dor. Trazer medo e ansiedade. Trazer prazer.
Mas depois de anos, uns 20 de jogo mais 10 da minha primeira vida. Percebi que eu estava preso na minha segunda vida e não podia mais viver só comigo mesmo. Eu estava preso as minhas mentiras como se elas fossem meu cheiro. Um cheiro que para os outros era um cheiro podre. Claro, isto se elas conseguissem sentir, pois até agora ninguém havia notado a podridão que os guiava. Tive que me tornar mais cauteloso, pois agora mentira eram como tiros, ou seja, deixavam marcas impossíveis de se tirar e podiam até destruir vidas.
Com certeza isso deixou o jogo mais interessante. Mas eu não contava com um imprevisto o amor.
Numa noite fria de filmes Novayorquinos. Eu e meu frio-na-barriga tínhamos marcado um encontro com uma mulher que conheci através de um “amigo”. Vi eles conversando na lanchonete e me sentei com eles. Ele me apresentou, Miranda é o nome dela. Trabalha numa editora brasileira. Eu disse ser além de um bom advogado um poeta. Recitei uma poesia de um jovem poeta, que adaptei na hora, e eles caíram. Marquei com ela para ver um filme de um novo cineasta nacional com inicio de carreira. Ela aceitou. Depois fomos beber um pouco , com a intenção de bebermos muito. E foi exatamente o que aconteceu. Como tiro final recitei mais um poema que improvisei na hora que eu diria que ficou até interessante para um bêbado. Miranda caiu, caiu nos meus braços que levaram-na para a cama.
Noite e noites seguidas era possível ver Miranda dormindo ao meu lado abraçada em mim. Mas aos pouco isto foi acabando e mudando. Via-se cada vez mais Miranda dormindo ao meu lado abraçada por mim. O medo surgiu, mas era abafado pelo própria Miranda.
E com o tempo minhas mentiras foram sendo gastas e sumindo deixando somente buracos da verdade inexistente. E para preencher isto, era preciso que as verdade mostrar a verdade, porém a verdade tinha sido deixada para traz a tempos. As verdades só estavam presentes na minha infância. Não havia nada para contar, as mentiras se desfaziam e as verdades não existiam. A única verdade era o meu amor por Miranda.
O grande problema era que Miranda não me conhecia, assim como eu, e nós não estávamos preparados para viver aquilo, o meu reinicio.
E ela se foi. Me deixou com um amor arruinado e sem mentiras e sem vida e incompleto e vazio e preenchido de desgosto.
Percebi então que era o ciclo vicioso, era a hora das noites em claro da ansiedade, depois do medo e depois a dor seguida de pequenos momentos de felicidade que se transformavam em ansiedade...

Friday, March 09, 2007

.

Ando comendo rosas brancas,
Sem nenhum simbolismo,
Mas sim pétala por pétala
Até formar um buquê.

Ando bebendo água do mar,
Com nenhuma crença,
Copo à copo
Até formar o meu oceano.

Ando tentando me compor,
Preencher-me com um mundo meu,
Para poder dizer que só me falta uma coisa,
o meu amor.
E deixa-la sem desculpas,
Pois não faltará nada em mim a não ser ela.

Monday, January 29, 2007

voume apunhale,
me de um tiro no peito e outro no rosto.

me esfaqueie,
arranque meus membros e meus orgãos.

grite comigo,
marque minha cara com tapas.

sei que te deixei,
mas ainda quero te fazer feliz.

Tuesday, January 23, 2007

Falando

Falando


falo dos pobres,
como se eu não fosse um.
falo dos ricos,
como se não fosse um.
falo dos meus problemas,
como se ninguém os tivesse.
falo dos problemas dos outros,
como se eu não os tivesse.
falo dos problemas do mundo,
como se ão vivesse nele.
falo do morto,
como se eu não fosse um sobrevivente.
falo da violência,
como se estivesse distante.
falo da sorte de alguém,
como se estivesse perto.
falo como se fosse todos,
todos falam como se fosse um.
falo a verdade,
como se ela existisse.
falo mentiras,
como se fossem verdades.
falo em coisas que acredito,
como se os outros soubessem ouvir.
escuto os outros,
como se eles soubessem falar.
falo com razão,
todos falam a razão.
falo que a vida é curta,
como se não tivesse vivido muito.
falo de um fim,
como se não estivesse perto.

Monday, January 22, 2007

olha q maravilha!!!!!!!!!
tenho novamente onde postar meus escritos mal escrito e mais ou menos pensados!
agradesso a bibi pelo feito!!!!!
muito obrigado!!!!
agora juro postar uma vez por mes
quem sabe
re re re re re
bom!!!
espero reaver meus leitores e conquistar outro muitos!
re re re
bom!
até eu achar meu livro de poemas meus!!!
bjus e abraços!!!!
mergulhado no jardim
as vezes perdido sim...

talvez procurando alguém
ou algo, quem sabe

começando ou terminando nosso futuros
sendo deuses de um mundo mágico,
ou sendo só seres humanos...

sou caçador de borboletas azuis
ou ... tavez a presa...
quem sabe