Raiva do mundo distorcido por olhos distantes de minha realidade.
Me consome o ódio desta diferença ridícula,
Que torna algo tão fútil pra mim
Em uma humilhação generalizada.
E assim me corrói a dor, que fincada em meu peito, me destrói.
Não era nada .... continua sendo nada,
Mas o que é real?
O meu mundo,
Ou o conjunto dos mundos exteriores?
Não devia me perturbar com afirmativas burras de pessoas que se foram,
Mas o problema é que elas fazem outros acreditarem!
Então fica a gigante idéia errada de algo sobre mim se tornando por absoluto em verdade,
Verdade que não é minha e que nem mesmo faz parte de mim.
Mundo escroto!
Só me sinto parte dele ao fazer o mesmo!
Mas e as vidas?
Devo ignora-las e fazer parte do mundo?
Dilacerar corações é tão bom....
Mas a realidade do próximo se torna tão irreal,
Que acaba me transformando para os outros,
E uma simples pergunta como: “vc tá bem?”
Pode me fazer chorar,
Chorar de raiva!