Desaprendi de encantar,
Construir no branco
Toda beleza que sai de dentro.
Reaprender a deixar escapar as palavras,
Deixar os versos dançarem no papel,
Desenhar o mundo do subjetivo para o geral.
Concretizar o surreal.
Deixar-me encantar pelo que vier,
Aprender com o que passar,
Respirar o velho e recriar um novo.
Fazer as cores se resumirem a sua imaginação.
Já dei mais amor,
Já deixei mais vivo,
Já consegui conquistar.
O poema só vive quando ama-o,
Quando odiamos-o
Quando diz
Quando
( fim + - )