Entre falas o silencio que me consome
Amigos dos amigos que não existem mais
Só os vejo passar,
As vezes quase esbarram.
Entre poucas falas,
Deixo bem clara a minha posição de abandono
Abandono à vida que deixo de lado.
Aos poucos a solidão vai me acompanhando,
Cada vez mais me conheço e me perco,
Em mim.
Por enquanto me encontro numa festa,
Rodeado de ex-amigos desconhecidos antigos.
Não existe mais conhecido ou descoberto.
Passo por um auto conhecimento.
Descobertas internas,
Não existe melhores descobertas
Na minha solidão.
Na minha perdição.
O amor que buscava... sei da ilusão,
O futuro que esperava... me importuno por deixar,
A sociedade que convivia... é só um obstáculo a ser superado.
Aos poucos me caso a solidão,
Cada vez mais odeio o que cerca
À mim.
E o escuro,
E a mata que me assombra,
Me perseguem.
Sociedade de indivíduos escrotos.
Querem meu sangue!
Querem ver todos se fuderem,
E por eu querer fugir,
Ela me persegue!
Agora não há volta,
Agora não há perdam,
Só há um caminho,
Ser só um.
Aos poucos me torno a solidão.
Carrego comigo o espírito,
E afasto a multidão.
Cada vez mais odeio
A todos
E a mim
De cedric amaury