Friday, November 30, 2007

vi um filme hoje... deve ser muito triste abandonar seu pais e não poder mais voltar!

Thursday, November 29, 2007

aos leitores

- este negocio de não escrever na hora em que você pensou é uma merda! Sempre esqueço estrofes de poemas que no instante de inspiração são num conjunto todo muito legais.... mas depois horas depois é tão mais fraco, mais vazio.... 80% do que eu escrevo foi escrito muitas horas depois do que realmente pensei na hora... ai fica assim.. sempre meio chocho!

Galera o edital do minc ta pronto!
Por favor vocês devem torcer pelo meu roteiro!!!

Re re re... escrevo como se mais de 3 pessoas visitassem isto aki!

To pensando em re-abrir um novo blog, mas to pensando em nomes ainda:

- mascaras
- pendulo
- porta das palavras
- umninguem 2
- amorficus
- (alguma sujestão?)

Bjus e abraços!

aos leitores

- este negocio de não escrever na hora em que você pensou é uma merda! Sempre esqueço estrofes de poemas que no instante de inspiração são num conjunto todo muito legais.... mas depois horas depois é tão mais fraco, mais vazio.... 80% do que eu escrevo foi escrito muitas horas depois da inspiração... ai fica assim.. sempre meio chocho!

Galera o edital do minc ta pronto!
Por favor vocês devem torcer pelo meu roteiro!!!

Re re re... escrevo como se mais de 3 pessoas visitassem isto aki!

To pensando em re-abrir um novo blog, mas to pensando em nomes ainda:

- mascaras
- pendulo
- porta das palavras
- umninguem 2
- amorficus
- (alguma sujestão?)

Bjus e abraços!
Submerso na noite,
Contorço-me de dor,
Minhas tripas derretem,
Transformam-se em uma pasta,
Em água,
Água que transborda pelos meus olhos.

Tento escapar, mas ela vem atrás,
A vontade de cortar fora
A parte que me grita,
Que pede socorro,
Isto é quase a única coisa
Que me perduba a mente esta noite.
Isto e ela mais o outro.

Meu corpo não mais me pertence,
Ele é da dor.







(esta foi a pior noite da minha vida)

obs: este poema não foi feito para confundir ou trazer sentimento de pena. ele foi só um fato passado.
Ela me empresta os ombros,
Apoio toda minha tristeza neles.
Meus braços não repetem o gesto dela,
Eles estão estendidos no ar,
Não possuem mais forças.

Meus olhos fechados seguram lagrimas,
Depois de um tempo abraço-a,
E percebo enfim,
Que é apenas um gesto dela,
aquilo não tem mais significado,
não passa-me calor ou compaixão,
apenas um ombro que eu encostei a testa.

agora só ombro amigo

Ela me empresta os ombros,
Apoio toda minha tristeza neles.
Meus braços não repetem o gesto dela,
Eles estão estendidos no ar,
Eles não têm força.

Meus olhos fechados seguram lagrimas,
Depois de um tempo abraço-a,
E percebo enfim,
Que é apenas um gesto,
Não existem mais nada lá.

Thursday, November 22, 2007

pra vcs duas

Raiva do mundo distorcido por olhos distantes de minha realidade.
Me consome o ódio desta diferença ridícula,
Que torna algo tão fútil pra mim
Em uma humilhação generalizada.
E assim me corrói a dor, que fincada em meu peito, me destrói.
Não era nada .... continua sendo nada,
Mas o que é real?
O meu mundo,
Ou o conjunto dos mundos exteriores?
Não devia me perturbar com afirmativas burras de pessoas que se foram,
Mas o problema é que elas fazem outros acreditarem!
Então fica a gigante idéia errada de algo sobre mim se tornando por absoluto em verdade,
Verdade que não é minha e que nem mesmo faz parte de mim.
Mundo escroto!
Só me sinto parte dele ao fazer o mesmo!
Mas e as vidas?
Devo ignora-las e fazer parte do mundo?
Dilacerar corações é tão bom....
Mas a realidade do próximo se torna tão irreal,
Que acaba me transformando para os outros,
E uma simples pergunta como: “vc tá bem?”
Pode me fazer chorar,
Chorar de raiva!

Sunday, November 18, 2007

TEUS GRÃOS

É porque o amor é bem maior,
Alem dos desejos sexuais e seus problemas,
Alem do que te ocupa o tempo ou te perturba,
O desejo de alguém ali, ao seu lado, é bem maior,
Bem melhor....
Bem mais confortante,
E futuro parece seguro!


Não....
Importa sim...
Se alguns grãos de um todo se parte e se vão,
Se a memória já não lembra mais tão perfeitamente dos momentos de plenitude,
Vai ficando oco,
Vai consumindo o interior,
E a carapaça depois de vazia, oca,
Cai, levada pelo vento, e se parte em partes patéticas de outra realidade.
Farelos se foram e a base de si com eles.


É porque o vazio corrói,
E te destrói.
Mesmo se o amor não persiste,
Há dor,
Uma dor confusa,
Aparecem mil meios de fuga,
Mas só existe um, e você sabe, mas parece mais fácil não ver,
Mas é mentira!
O mais fácil é seguir o seu caminho.
É por que o vazio corrói
E te destrói.


Deixe-se levar pelo vento
Com o grão,
Pois a carapaça não é ti,
Mas sim seu coração.

Wednesday, November 14, 2007

ela ele

Abraçando as pernas, o mar,
Bebendo as lágrimas, o mar,
Incorporando-se ao suor, o mar.

A cada passo o mar vai abraçando a idéia junto com seu corpo,
As duvidas, as incertezas, o passado, expelem as lágrimas dos seus olhos,
O medo e a adrenalina aquecem seu corpo que sua (suar) loucamente no frio da noite.

Desnuda, mostrando sua cor branca para a escuridão,
As águas do mar começam a toca de leve suas virilhas,
Tomando-a de leve, passo a passo, por completa.

Aos poucos a água acolhe seus seios,
E vai lambendo seu pescoço,
É o ultimo momento de duvida, De dor.

Depois disto o destino se decide.
“Mar possua-me”,
Deixe-me ser parte desta imensidão.”

Mais um passo e ela esta envolvida pelo mar,
E ela, e ele, preparam-se.
Ela não sua mais, ela acostuma-se ao que será.

Num suspiro, num segundo, ela faz deles um só, diante de tudo,
O mar vai tomando seu corpo, ele já a envolvia e agora se espalha por dentro dela,
E a leva sendo somente um... e a leva.