Thursday, October 25, 2007
o porque deu estar fora
É você,
Teu jeito óbvil de achar,
Tuas conclusões mais que já vistas,
Teu ar de mais sabida,
E tuas conclusões imbecis!
É você
Que se mete antes da hora,
Precipitada,
Que se mete onde não é chamada,
Curiosa e mais...
É você
Que deste jeito tão certo,
Que até me dizendo o correto,
Alimenta meu ódio,
Que está lá,
Bem escondido,
Só esperando para explodir.
Tudo entra em combustão.
As vezes um tapa na cara,
Uma cabeçada no nariz,
Te atirar ao chão,
Chutar sua boca do estomago,
algumas facadas no rosto,
me parecem bem apropriadas.
Algum meio de escape.
Mas nem isto...
Nem um berro,
Uma broca,
Um choro,
Um alvoroço
Talvez um verso.
Teu jeito óbvil de achar,
Tuas conclusões mais que já vistas,
Teu ar de mais sabida,
E tuas conclusões imbecis!
É você
Que se mete antes da hora,
Precipitada,
Que se mete onde não é chamada,
Curiosa e mais...
É você
Que deste jeito tão certo,
Que até me dizendo o correto,
Alimenta meu ódio,
Que está lá,
Bem escondido,
Só esperando para explodir.
Tudo entra em combustão.
As vezes um tapa na cara,
Uma cabeçada no nariz,
Te atirar ao chão,
Chutar sua boca do estomago,
algumas facadas no rosto,
me parecem bem apropriadas.
Algum meio de escape.
Mas nem isto...
Nem um berro,
Uma broca,
Um choro,
Um alvoroço
Talvez um verso.
Friday, October 19, 2007
A Morte X inconformação
Mais uma noite
Dona Laura e seus dois netos, um de cada filho, estão Jantando.
- o tio Fernando quebrou o braço... - dona Laura termina de fazer o comentário aos netos e volta a comer. Ela tem o pensamento longe.
- Caramba!Como?- Pergunta um dos netos surpreso. Entre as ultimas colheradas de sopa de batata ela responde.
- ele não é mais moço! Desequilibrou-se.
Eles falavam do Marido da falecida Irmã do avô, falecido marido de dona Laura.
- ele ainda faz suas caminhadas até o banco?
- Não... Agora ele tem dores na perna. - O neto mais velho escuta as explicações da avó enquanto seve-se junto com ela de um pouco de alface tomates em rodelas. O neto mais novo nada faz, escuta tudo intrigado. O mesmo jeito intrigado que escuta tudo e a todos , para qualquer coisa. A velha Laura carrega um olhar de inconsolada, um pouco triste.
-Oitenta e oito anos , também....
- É...- o mais novo se manifesta, talvez um pouco sensibilizado agora. Ele tenta, mas não consegue se imaginar com oitenta anos, é um realidade tão distante, assim como o seu relacionamento com seu tio Fernando.
A velha então, antes de se servir de um punhado de mato resmunga para si com a maior frieza e sem qualquer vontade de ser escrota ou algo parecido:
- Tem que ir se acostumando!
Quem e como assim???? Ir se acostumando? Se acostumar com o que?
Acostumar com a morte!
Imagina se acostumar com a morte, a sua morte!
“ Cara, ai se ta velho de mais.. vai se acostumando ai, cê vai morrer!”
Quando descobri e me assumi um Ateu Forte ninguém me disse que seria o caminho mais difícil para se acostumar com a morte.
Vivemos a vida inteira só para no fim se acostumar com a morte.
Imaginar que amanhã talvez nós sejamos atropelados não é a mesma coisa do que ter noventa anos e uma estimativa de um ou dois anos, e assim ser obrigado a se acostumar com a morte....
E o pior deve ser morrer inconformado.... deve ser uma merda!
.
Dona Laura e seus dois netos, um de cada filho, estão Jantando.
- o tio Fernando quebrou o braço... - dona Laura termina de fazer o comentário aos netos e volta a comer. Ela tem o pensamento longe.
- Caramba!Como?- Pergunta um dos netos surpreso. Entre as ultimas colheradas de sopa de batata ela responde.
- ele não é mais moço! Desequilibrou-se.
Eles falavam do Marido da falecida Irmã do avô, falecido marido de dona Laura.
- ele ainda faz suas caminhadas até o banco?
- Não... Agora ele tem dores na perna. - O neto mais velho escuta as explicações da avó enquanto seve-se junto com ela de um pouco de alface tomates em rodelas. O neto mais novo nada faz, escuta tudo intrigado. O mesmo jeito intrigado que escuta tudo e a todos , para qualquer coisa. A velha Laura carrega um olhar de inconsolada, um pouco triste.
-Oitenta e oito anos , também....
- É...- o mais novo se manifesta, talvez um pouco sensibilizado agora. Ele tenta, mas não consegue se imaginar com oitenta anos, é um realidade tão distante, assim como o seu relacionamento com seu tio Fernando.
A velha então, antes de se servir de um punhado de mato resmunga para si com a maior frieza e sem qualquer vontade de ser escrota ou algo parecido:
- Tem que ir se acostumando!
Quem e como assim???? Ir se acostumando? Se acostumar com o que?
Acostumar com a morte!
Imagina se acostumar com a morte, a sua morte!
“ Cara, ai se ta velho de mais.. vai se acostumando ai, cê vai morrer!”
Quando descobri e me assumi um Ateu Forte ninguém me disse que seria o caminho mais difícil para se acostumar com a morte.
Vivemos a vida inteira só para no fim se acostumar com a morte.
Imaginar que amanhã talvez nós sejamos atropelados não é a mesma coisa do que ter noventa anos e uma estimativa de um ou dois anos, e assim ser obrigado a se acostumar com a morte....
E o pior deve ser morrer inconformado.... deve ser uma merda!
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Monday, October 15, 2007
Estou em minha toca,
2 por 3m,
somente a poeira passa por debaixo da porta.
O mundo eu isolei para fora,
E aqui dentro fiquei.
Me sinto protegido
Mas meio vunerável.
Aqui tenho meu cão,
Meu computador
E pouca comida....
Talvez de para viver uns meses sem sair deste recinto.
As vezes me escondo de baixo da mesa,
Os barulhos do lado de fora me assustam,
A vida me chama pelo nome,
Mas não escuto com tanto silencio.
Só me resta escrever poemas
Sem rimas
Sem graças,
Sem sentido profundo.
2 por 3m,
somente a poeira passa por debaixo da porta.
O mundo eu isolei para fora,
E aqui dentro fiquei.
Me sinto protegido
Mas meio vunerável.
Aqui tenho meu cão,
Meu computador
E pouca comida....
Talvez de para viver uns meses sem sair deste recinto.
As vezes me escondo de baixo da mesa,
Os barulhos do lado de fora me assustam,
A vida me chama pelo nome,
Mas não escuto com tanto silencio.
Só me resta escrever poemas
Sem rimas
Sem graças,
Sem sentido profundo.
Friday, October 12, 2007
letra de musica do Moveis Coloniais.
Minha doce dor se esconde
Por trás de um sorriso
Comprado, corrompido
Feliz fingido
Penso, dispenso explicações
Não controlo meu super-ego
Impossível entender minha tristeza
Já desisti não existe porquê
Sou apenas mais um alegre deprê
Busquei em vão
Identificar
Motivos para não
Querer te guardar
Minha doce dor se esconde
Por trás de um sorriso
Comprado, corrompido
Feliz fingido
Penso, dispenso explicações
Não controlo meu super-ego
Impossível entender minha tristeza
Já desisti não existe porquê
Sou apenas mais um alegre deprê
Busquei em vão
Identificar
Motivos para não
Querer te guardar
Tuesday, October 09, 2007
sombras de mim
Entre falas o silencio que me consome
Amigos dos amigos que não existem mais
Só os vejo passar,
As vezes quase esbarram.
Entre poucas falas,
Deixo bem clara a minha posição de abandono
Abandono à vida que deixo de lado.
Aos poucos a solidão vai me acompanhando,
Cada vez mais me conheço e me perco,
Em mim.
Por enquanto me encontro numa festa,
Rodeado de ex-amigos desconhecidos antigos.
Não existe mais conhecido ou descoberto.
Passo por um auto conhecimento.
Descobertas internas,
Não existe melhores descobertas
Na minha solidão.
Na minha perdição.
O amor que buscava... sei da ilusão,
O futuro que esperava... me importuno por deixar,
A sociedade que convivia... é só um obstáculo a ser superado.
Aos poucos me caso a solidão,
Cada vez mais odeio o que cerca
À mim.
E o escuro,
E a mata que me assombra,
Me perseguem.
Sociedade de indivíduos escrotos.
Querem meu sangue!
Querem ver todos se fuderem,
E por eu querer fugir,
Ela me persegue!
Agora não há volta,
Agora não há perdam,
Só há um caminho,
Ser só um.
Aos poucos me torno a solidão.
Carrego comigo o espírito,
E afasto a multidão.
Cada vez mais odeio
A todos
E a mim
De cedric amaury
Amigos dos amigos que não existem mais
Só os vejo passar,
As vezes quase esbarram.
Entre poucas falas,
Deixo bem clara a minha posição de abandono
Abandono à vida que deixo de lado.
Aos poucos a solidão vai me acompanhando,
Cada vez mais me conheço e me perco,
Em mim.
Por enquanto me encontro numa festa,
Rodeado de ex-amigos desconhecidos antigos.
Não existe mais conhecido ou descoberto.
Passo por um auto conhecimento.
Descobertas internas,
Não existe melhores descobertas
Na minha solidão.
Na minha perdição.
O amor que buscava... sei da ilusão,
O futuro que esperava... me importuno por deixar,
A sociedade que convivia... é só um obstáculo a ser superado.
Aos poucos me caso a solidão,
Cada vez mais odeio o que cerca
À mim.
E o escuro,
E a mata que me assombra,
Me perseguem.
Sociedade de indivíduos escrotos.
Querem meu sangue!
Querem ver todos se fuderem,
E por eu querer fugir,
Ela me persegue!
Agora não há volta,
Agora não há perdam,
Só há um caminho,
Ser só um.
Aos poucos me torno a solidão.
Carrego comigo o espírito,
E afasto a multidão.
Cada vez mais odeio
A todos
E a mim
De cedric amaury
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